Aos 25 anos tenho muita sorte. Mudar de curso teve algumas desvantagens, mas de todas as coisas boas que me trouxe {e que colocam a balança da mudança no lado positivo}, o melhor foram as pessoas.
Na primeira fila, vistosa e com a vida de uma miúda de 18 anos lá estava ela. Não se calava, respondia a todas as provocações e não havia argumento que a derrubasse. Quando não tinha razão, ganhava-a com o seu sentido de humor e capacidade de sorrir para o mundo. Fechava-se na biblioteca horas a fio, e chegava sempre sorridente, ainda que atrasada, a tudo o que era sítio. Ainda hoje é assim: uma menina, cheia de sonhos e clichés de uma mulher, que, mais do que saber o que quer, sabe o que não quer e que caminhos não seguir!
Encontrei nela a companhia e alegria quando estava sozinha. Encontrei uma amiga, não de sempre, mas para sempre, que mete qualquer um no bolso quando se trata de cuidar dos outros. É ainda mais desorganizada do que eu, confusa e frenética. Tem pilhas durável e aparenta ser durona. Digo-vos, é das pessoas mais dóceis que conheço e toda a gente consegue dar-lhe a volta.
A mim deu-me ela a volta quando decidiu trazer está pitada de loucura aos meus dias.
Chama-se Mafalda e é a minha drama queen.
Adoro-a!
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