Dizem os entendidos que há diversas formas de amar. Que amamos a família, os amigos e os filhos. Ainda que seja discutível, há uma verdade absoluta: o meu amor por ti. Aquele de paixão, que nos atrai e nos tira a razão. Aquele que nos deixa malucos, de sorriso pateta e de borboletas na barriga.
Não precisas que registe, que diga ou que mostre, mas este amor é mesmo assim, feito de gestos e ações inesperadas e até desnecessárias.
Apetece-me, simplesmente isso.
Apaixonei-me pela sensualidade do teu olhar e pelo mistério do teu sorriso. Quis a natureza e a magia da genética que a {tua} filha herdasse isso de ti. Conquistaste-me com a amizade e com a força dos teus poucos, mas grandes abraços. Pediste-me a mão e eu dei-te logo o braço e, desde então vamos, pé ante pé tentando, superando e crescendo juntos.
Gosto da adrenalina dos nossos anos juntos e da serenidade que aparentamos na adversidade. Não gosto do teu egoísmo e como {ainda} somos imaturos no modo como discutimos. Sou grata por seres o meu maior confidente e por seres o meu maior pilar nos momentos chave da minha vida. Assim como tu o és, sem o demonstrar, mas és.
Não me lembro da última vez que desligamos da realidade e fomos ser só nós. Mas sei que está para breve, que, como sempre, voltaremos a ter 20 anos e viveremos a loucura da paixão. E mesmo que não esteja para breve, andaremos a viver a loucura de sermos 3 que é tão desgastante mas proporcionalmente tão bom.
Para o bem e para o mal, há uma verdade absoluta: amo-te. Nunca ficarei sem voz por gritar isto vezes sem conta, nem nunca ficarás com a caixa de mensagens inundada com declarações do meu amor. Mas amo-te, nos dias de sol, em que tudo se encontra alinhado e corre como deveria. Mas principalmente nos dias em que o tico e o teco não conjugam e os fusíveis estão extremamente avariados.
Sei que a tua segurança nunca te permitirá duvidar, mas se algum dia os teus medos te fizerem tremer, pára, respira fundo e olha para mim. Saberás, sem ser preciso uma única palavra, aquilo que sinto por ti e aquilo que quero para nós: "e viveram felizes para sempre", mesmo que esse sempre acabe amanhã.
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